Foto cedida pela Polícia Antinarcóticos mostra os 6.184 quilos de cocaína apreendidos em Barranquilla, em 2 de abril de 2017
"Parabéns para a @PoliciaColombia que apreendeu 6 toneladas de cocaína no porto de Barranquilla. O carregamento tinha como destino a Espanha", tuitou o presidente Juan Manuel Santos.
"Novo golpe ao crime organizado. A droga apreendida do Clã do Golfo pela @PoliciaColombia tinha um valor de 200 milhões de euros nas ruas da Europa", acrescentou.
O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, que viajou até Barranquilla para ver de perto a operação, afirmou em coletiva de imprensa se tratar do terceiro maior carregamento da polícia colombiana em sua história.
Segundo um comunicado da polícia, foram confiscados 6.184 quilos de cocaína.
"Esta droga pertencia ao Clã do Golfo", principal grupo criminoso da Colômbia, "e a outras organizações que operam no norte e leste do país", detalhou o ministro.
Durante a operação, efetuada na noite de sexta-feira, efetivos antinarcóticos do porto de Barranquilla "descobriram um contêiner com 20 caixas cheias de sucata e aço prensado com pacotes retangulares, os quais eram cloridrato de cocaína", indica o texto da polícia.
A carga, camuflada neste material pesado, foi descoberta "após seis horas de trabalho duro", acrescentou.
Villegas afirmou que a companhia que iria fazer a exportação contaminada com a droga já fez outros envios para a Europa, mas, até agora, não havia percebido a presença de cocaína nos portos de chegada.
Entretanto, "há uma investigação em curso sobre uma exportação recente desta empresa que está em alto-mar neste momento", declarou.
Villegas destacou o trabalho de Inteligência realizado como parte da ofensiva que o governo de Santos lidera contra o crime organizado.
E recordou que esta grande apreensão foi possível graças à captura, no início de março, de Federico Úsuga, "El Mocho", sobrinho do chefe máximo do Clã do Golfo, Dairo Antonio Úsuga, "Otoniel", o criminoso mais procurado da Colômbia.
Segundo a polícia, "Otoniel" encomendou esta tarefa a seu sobrinho ao acusar o segundo do grupo, Roberto Vargas, "Gavilán", de estar "apropriando-se de rotas e carregamentos de droga para seu benefício pessoal".
Ao longo do ano, a Polícia Nacional apreendeu 70 toneladas de cloridrato de cocaína em todo o território, e 15,8 toneladas no Caribe, segundo o comunicado.
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