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9.01.2017

O lado bizarro do Rock in Rio? Dez histórias curiosas do festival no Brasil


Com 34 anos de existência, o festival já foi o cenário de uma série de histórias para lá de curiosas que envolvem artistas do mundo inteiro. Relembre!

Não tem como negar: o Rock in Rio virou um grande evento no calendário do povo brasileiro. Com a sua primeira edição lá para o fim da ditadura militar no Brasil , em 1985, o evento marcou uma nova era no país. Depois de anos sombrios, o público da América do Sul pode ter a oportunidade de ver de perto grandes astros do rock e do pop pela primeira vez. O festival fez tanto sucesso que retornou em 1991 e 2001, sendo internacionalizado para a Europa no ano de 2004 em Lisboa. Entretanto, em 2011, uma década depois dos últimos shows na capital carioca, a Cidade do Rock voltou às suas origens e, agora em 2017, entra na sua sétima edição no País.


Divulgação/I Hate Flash
O Rock in Rio completa 34 anos de existência com mais uma edição do festival no Rio de Janeiro

Com uma bagagem histórica repleta de momentos musicais – alguns bizarros e outros pra lá de inusitados – o Rock in Rio marcou gerações ao redor do mundo. Em clima de celebrar a música, relembre dez histórias curiosas do festival no Brasil:

A chegada do fim do mundo


VANDERLEI ALMEIDA

A aglomeração de jovens em um festival preocupava aqueles que acreditavam nas profecias de Nostradamus
Fazer um grande festival de música – com enfoque no rock – na América do Sul, em tempos onde as ditaduras militares no continente ainda ecoavam no coração latino-americano, poderia ser um risco, ainda mais quando um país como o Brasil não estava acostumado a receber tantos artistas internacionais de uma única vez. Entretanto, Roberto Medina aceitou o desafio, ainda que as profecias de Nostradamus indicavam que o ano de 1985 poderia ser um grande desastre. Segundo sua previsão, “um grande encontro de jovens na América do Sul perto do final do século terminaria com uma tragédia que causaria a morte de milhares de pessoas”. Alguns artistas levaram a sério a previsão e outros encararam a situação com humor, como o cantor Eduardo Dusek que aproveitou a história para promover a sua música batizada com o nome do profeta. Na segunda edição do evento, a história veio à tona novamente, mas todos os envolvidos sobreviveram novamente ao evento – se sobreviveram à ressaca, já é outra história!

Ozzy, morcego e galinhas no palco


Reprodução
O cantor teve que assinar um contrato em que prometia não devorar nenhum animal vivo no palco

Na primeira edição do Rock in Rio, um dos grandes nomes do rock foi confirmado levando os fãs à loucura: Ozzy Osbourne. O vocalista da icônica banda de heavy metal Black Sabbath tinha acabado de sair da reabilitação, tempos depois de ter comido – acidentalmente, esperamos – um morcego em cima do palco durante um show. Seu contrato, portanto, tinha uma cláusula muito especifica: o cantor não poderia devorar nenhum animal vivo no palco. Durante sua apresentação, o público provocou colocando uma galinha em cena. Entretanto, a ave sobreviveu, já que Ozzy apenas ignorou o bichinho.

Ney Matogrosso rompendo paradigmas


Marcos Hermes
Ney Matogrosso foi o primeiro artista a subir em um palco do Rock in Rio em toda a história do festival

Enquanto Ozzy Osbourne foi o primeiro artista a ser confirmado no evento, Ney Matogrosso foi o primeiro a pisar em um palco do festival em toda a história. Com o clima de volta à democracia invadindo o povo brasileiro – e até mesmo os seus vizinhos que também enfrentavam rigorosas ditaduras no continente, o cantor ecoou canções como América do Sul , Pro dia Nascer Feliz e Rosa de Hiroshima .  Apesar de ser um ícone da música brasileira, o integrante do Secos e Molhados foi vítima de um ataque de ovos cozidos no palco pelo público do heavy metal, mas não se deixou abalar e continuou a fazer o seu show que marcou o começo da longa trajetória musical do Rock in Rio.

Metaleiros da Rede Globo


Reprodução/Instagram
A palavra metaleiros surgiu a partir do festival de 1985

O heavy metal surgiu com toda a força no final da década de 1960 e início dos anos 1970 como um som subversivo que traziam à tona um som pesado com letras que variavam desde temas pessoais até mesmo críticas incisivas à política na época, como fez Black Sabbath em War Pigs , canção que virou um hino anti-guerra mundialmente. Apesar do ar de rebeldia, o termo que classifica a tribo veio de um lugar inesperado: a hegemônica emissora de televisão Rede Globo. A expressão surgiu em uma reportagem realizada pela jornalista Leilane Neubarth sobre o Rock in Rio de 1985. Apesar de a palavra ter se popularizado, quem curte o bom e velho heavy metal prefere o termo “headbanger”, por acreditar que é menos pejorativo, além de definir o que esses fãs realmente fazem: balançam a cabeça – e o cabelo – ao som de muito rock.

Bem maior que a Woodstock


Reprodução
O primeiro Rock in Rio, em 1985, teve o show do Queen como um dos principais da noite

O festival de Woodstock entrou para a história por ter surgido com o slogan “três dias de paz e música” em um momento histórico em que a fervura da guerra fria tomava conta do Ocidente e do Oriente e emergiam na América Latina diversas ditaduras comprimindo a liberdade de expressão dos seus cidadãos. Apesar da sua importância no cenário musical, o Rock in Rio de 1985 conseguiu bater o público do evento de 1969. Compareceram 1 milhão e 380 mil pessoas no evento, o equivalente a quatro Woodstocks, que tiveram “apenas” 400 mil fãs na Fazenda de Max Yasgur.

O maior público pagante do mundo


Divulgação
O A-Ha fez história durante a segunda edição do Rock in Rio no Brasil

Não foi somente em 1985 que o Rock in Rio entrou para a história com um grande público. Na edição seguinte, em 1991, a banda norueguesa A-ha conquistou um espacinho no Guiness Book, o livro dos recordes, durante o seu show no Maracanã. A apresentação reuniu o maior público pagante de todos os tempos naquela época, que somava 198 mil pessoas! O Rock in Rio, depois, já conseguiu reunir outros shows com um maior número de participantes, mas até então, esse havia sido uma notícia surpreendente para os fãs de música.

O Boicote Nacional


Reprodução
O Rappa foi a banda que iniciou o movimento de boicote ao Rock in Rio em 2001

A terceira edição do Rock in Rio no Brasil, em 2001, entretanto, começou a aparecer alguns problemas que não estavam no cronograma da produção do evento. Seis das principais bandas nacionais cancelaram as suas apresentações no festival meses antes da sua realização, causando um boicote nacional em relação ao Rock in Rio. Tudo começou quando os músicos da banda O Rappa ficaram revoltados com a quebra de uma das cláusulas do contrato que assegurava que eles entrariam no palco à noite. Com a notícia, outras bandas do festival alegaram que a comunicação com a produção do festival estava constantemente falhando e que as condições técnicas para as bandas nacionais eram desfavoráveis, em relação aos artistas internacionais. Assim, Cidade Negra, Jota Quest, Raimundos, Charlie Brown Jr e Skank entraram no “Clube dos Seis” que decidiram deixar de participar do evento naquele ano.

Tirando a roupa


Reprodução/Youtube
No Rock In Rio de 2001, o baixista da banda Nick Oliveri subiu no palco nu para se apresentar

Em 2001, quando a banda Queens Of Stone Age ainda não tinha atingido o auge do seu sucesso e, para muitos, ainda era desconhecida, o baixista da banda resolveu trazer todos os holofotes para si no palco. Nick Oliveri entrou em cena para o show com seus colegas totalmente nu. Segundo ele, a prática de tocar sem roupas era algo um pouco mais comum em suas apresentações, mas aqui no Brasil a coisa não pegou bem. Depois do show, o músico foi levado pelo juizado de menores para prestar declarações, mas foi solto dez minutos após o incidente. Entretanto, o evento entrou para a história e tornou-se um marco polêmico para a banda, que mais tarde retornaria ao Rock in Rio no Rio de Janeiro – mas já sem Oliveri na posição de baixista.

Souvenir da terra


Divulgação/I Hate Flash
O festival de 2015 celebrou os 30 anos de Rock in Rio vendendo lama da época

A primeira edição do Rock in Rio, em 1985, deixou muitas memórias para os fãs do rock que puderam comparecer ao grande evento de música naquele ano. Entretanto, não foram apenas memórias que aquela Cidade do Rock deixou para o Rio de Janeiro, mas também um grande lamaçal! Na obra da Vila dos Atletas dos Jogos Olímpicos Rio 2016, região que recebeu a primeira edição do Rock in Rio, era possível encontrar pedaços de tênis, pulseiras e roupas da época da primeira edição. O que para muitos parece um monte de sujeira, para outros tornou-se um item valioso. Essa lama foi recolhida e compactada em uma embalagem especial que podia ser encontrada em 2015 nas lojas de souvenir do evento a um preço humilde de R$ 185,00.

Eike Batista da pesada


Luiz Roberto Lima/Futura Press
Eike Batista chegou a comprar parte do Rock in Rio, mas o empreendimento para ele logo fracassou

Para quem achava que Eike Batista só entendia mesmo era de indústrias de petróleo e minério, está muito enganado. Em 2012 o empresário anunciou a compra de 50% da empresa que administra o Rock in Rio se aventurando no ramo musical. Entretanto, a empreitada não durou muito tempo e em 2015, quando seu império já estava em vias de desmoronar, Batista anunciou sua saída total do investimento.


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