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11.14.2018

Após as críticas de Bolsonaro, Cuba cancela convênio com o programa Mais Médicos

Ministério da Saúde de Cuba creditou decisão à Jair Bolsonaro, que questionou a capacidade dos médicos cubanos que atuam no Brasil


AFP PHOTO / YAMIL LAGE / FILES
Ministério da Saúde de Cuba creditou a decisão de se retirar do programa Mais Médicos às críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro

O governo de Cuba anunciou, nesta quarta-feira (14), sua retirada do programa Mais Médicos. Com o objetivo de levar profissionais da saúde para o interior do Brasil, o programa contava com a participaçã de cerca de 9 mil atendentes cubanos.

Em comunicado à imprensa, o ministério da Saúde de Cuba creditou a decisão às críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que diversas vezes questionou a capacidade dos cubanos em atuar no Brasil. Ao todo, participam do programa Mais Médicos 18 mil profissionais - cerca de 47% deles, vindos da ilha socialista.

Em sua conta nas redes sociais na internet, o presidente eleito lamentou o fim do convênio com Cuba . "Condicionamos à continuidade do programa a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou" [sic].

"Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos", acrescentou o presidente eleito.

Apesar dos questionamentos de Bolsonaro e de própria classe médica brasileira, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2017, que a ausência da revalidação do diploma dos médicos cubanos era constitucional.

O programa foi criado em 2013 pela ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), e visava a ampliar o atendimento médico no Brasil. Na época, dados do IBGE apontavam que mais de mil municípios no país não contavam com um profissional da saúde sequer.

Pelas regras instituídas, o intercambistas cubanos podia passar três anos no Brasil. Caso resolvessem revalidar seus diplomas de medicina, poderiam renovar o contato por igual período.

De acordo com avaliações do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, a retirada dos cubanos deixará 24 milhões de brasileiros temporariamente sem atendimento médico.

Na nota divulgada pelo governo cubano nesta quarta (14), o ministério estima que 20 mil profissionais do país participaram do programa, atendendo 113 milhões de brasileiros. O órgão cubano afirma ainda ser "inadmissível" as alterações do acordo exigidas por Bolsonaro, e diz que o povo brasileiro "saberá a quem responsabilizar" pelo fim da parceria no Mais Médicos.


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